Militar vê mau estado do porto

Cais de Itajaí está cedendo com a erosão, exigindo solução urgenteUma passagem pelo cais destruído, com registros fotográficos e explanações de diretores e técnicos do Porto de Itajaí. Este foi o primeiro contato dos engenheiros do Instituto Militar de Engenharia do Exército Brasileiro com a situação do terminal público, ontem pela manhã.

Depois da visita a campo, que começou às 8h, o capitão Antonio Carlos Rodrigues Guimarães e a engenheira Maria Esther Soares Marques tiveram acesso a detalhes de todas as versões dos projetos de reconstrução do cais, elaborados desde novembro do ano passado.

A visita só terminou por volta das 18h. A resposta do Exército sobre a possibilidade de assumir a obra só sai a partir do final desta semana.

De acordo com Guimarães, o levantamento e o parecer técnico dos engenheiros devem ser entregues na sexta-feira ao comando do Exército.

Éder Cassiano Moritz, ex-diretor de Logística do porto e atual integrante da Comissão de Fiscalização das Obras de Recuperação – contratada pelo governo federal – ressaltou durante a visita que o cais de Itajaí continua cedendo à erosão, o que exige uma solução rápida.

– O novo berço do porto está vulnerável a qualquer precipitação com aumento da correnteza do rio.

A superintendência do Porto de Itajaí aguarda até quinta-feira a manifestação do TCU sobre a possibilidade de um aditivo de 50% no valor da obra de reconstrução e a manutenção do contrato com o consórcio contratado em fevereiro.

A avaliação do Exército, porém, é vista como uma alternativa à retomada das obras sem novas interrupções, a solução mais viável.

Autor: Diário Catarinense